Publicidade Contextual x Comportamental: como sobreviver a um mundo sem cookies.

Com o fim dos cookies de terceiros, muitos especialistas acreditam que a segmentação comportamental sofrerá impactos e o futuro da publicidade contextual estará ainda mais promissor. Vamos explicar o que esperar do marketing digital em um mundo sem cookies.

Já aconteceu de você procurar por um voo para o nordeste no Google e, logo em seguida, ver anúncios relacionados a pousadas na Bahia no Instagram? Ou de procurar por relógios para prática de esportes e, nos dias seguintes, ver anúncios da Garmin em suas redes sociais? É isso o que chamamos de personalização de anúncios no marketing digital.

Quando uma marca usa os dados de navegação e busca dos usuários para mostrar anúncios mais relevantes aos seus interesses, chamamos isso de segmentação comportamental. E o protagonista dessa história são os cookies de terceiros: pequenos arquivos rastreadores instalados em todos os sites da internet –, em uma linguagem simplista.

Os cookies de terceiros rastreiam a navegação dos usuários em vários sites e constroem um perfil dos seus interesses, para posteriormente exibir anúncios de acordo com esses perfis. No entanto, devido as restrições de privacidade, o mundo está ficando sem cookies.

É aí que entra a publicidade contextual. Imagine que você está lendo um blog sobre cosméticos e de repente aparece um anúncio da Boca Rosa ou da Natura. Isso é publicidade contextual, onde os anúncios são mostrados de acordo com o conteúdo que você está visualizando, sem precisar rastrear seus dados.

Por exemplo, o Google Chrome tem planejado encerrar os cookies de terceiros, isso deve acontecer ainda em 2023. O Safari da Apple e o Mozilla Firefox já implementaram recursos que bloqueiam cookies de terceiros por padrão.

O que isso significa para a segmentação comportamental?

Os especialistas acreditam que essa forma de alvo sofrerá um impacto uma vez que os cookies forem encerrados. No entanto, eles também acreditam que as opções alternativas (first e zero party data) não devem ser descartadas. Por exemplo, a coleta de dados voluntários do usuário através de formulários, como preferências, interesses e comportamentos, pode ser utilizada para criar experiências personalizadas sem invadir sua privacidade.

Isso significa que os cookies de terceiros não vão mais seguir o usuário em cada clique. Em vez disso, os dados fornecidos pelo cliente serão utilizados para criar essas experiências personalizadas. Às vezes, a utilização de “zero party data” (dados que o usuário entrega para uma marca de forma consciente e intencional) pode ser benéfica, pois os dados disponíveis são mais pessoais e específicos para o consumidor.

Em resumo, com o fim dos cookies de terceiros, as marcas precisarão encontrar novas formas de personalizar a experiência dos usuários, como coleta de dados voluntários e publicidade contextual. Enquanto a segmentação comportamental pode sofrer um impacto, essas alternativas devem ser consideradas para continuar oferecendo experiências personalizadas aos consumidores.

Quer saber como aproveitar melhor a Publicidade Contextual para dar um UP no seu Marketing Digital? Leia esse artigo aqui: Marketing contextual: o que é e como ele pode melhorar sua estratégia de marketing digital

Forte abraço,

Guilherme Dias